sábado, 20 de fevereiro de 2010

Carta de Amor

Mark Twain a Livy Clemens
Para a Srª. Clemens no seu trigésimo aniversário


Livy, querida, seis anos passaram desde que obtive a minha primeira grande vitória e te conquistei, e trinta anos passaram desde que a Providência se preparou para esse feliz acontecimento trazendo-te para o mundo. Cada dia que vivemos juntos vem fortalecer a minha a certeza de que jamais poderemos querer estar separados, da mesma maneira que jamais nos arrependeremos de um dia termos unido as nossas vidas. Hoje, és-me mais querida, minha filha, do que no último aniversário deste dia; eras-me então mais querida do que um ano atrás - desde o primeiro desses aniversários és-me cada vez mais querida, e não tenho qualquer dúvida de que, até ao final, continuarás a ser-me cada vez mais.
Ansiemos pelos aniversários vindouros, com a sua idade e os seus cabelos brancos, encarando-os sem receio ou abatimento, confiando que o amor que temos um pelo outro será suficiente para que sejam abençoados.
Por isso, com um imenso afecto por ti e pelos nossos bebés, eu saúdo este dia que te traz a granciosidade da maturidade e a dignidade de três décadas!
Para sempre teu
S. L. C.
Olíva "Livy" & Samuel "Mark Twain"


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dia do Desportista

Hoje dia 19 de Fevereiro comemora-se o Dia do Desportista, desejo à todos os desportistas do mundo sucesso e realização em todas as actividades por eles praticadas.


















































































































































Desporto e Pedagogia

Desporto e Pedagogia
I
Diz ele que não sei ler
Isso que tem? Cá na aldeia
Não se arranjam dúzia e meia
Qu saibam ler e escrever.
II
P'ra escolas não há bairrismo,
Não há amor nem dinheiro.
Por quê? Porque estão primeiro
O Futebol e o Ciclismo!
III
Desporto e pedagogia
Se os juntarem, como irmãos,
Esse conjunto daria,
Verdadeiros cidadãos!
Assim, sem darem as mãos,
O que um faz, outro atrofia.
IV
Da educação desportiva,
Que nos prepara p'ra vida,
Fizeram luta renhida
Sem nada de educativa.
V
E o povo, espectador em altos gritos,
Provoca, gesticula, a direito e torto,
Crendo assim defender seus favoritos
Sem lhe importar saber o que é desporto.
VI
Interessa é ganhar de qualquer maneira.
Enquanto em campo o dever se atropela,
Faz-se outro jogo lá na bilheiteira,
Que enche os bolsinhos aos que vivem dela.
VII
Convém manter o Zé bem distraído
Enquanto ele se entrega à diversão,
Não se pode ver por quantos é comido
E nem se importa que o comam, ou não.
VIII
E assim os ratos vão roendo o qeijo
E o Zé, sem ver que é palerma, que é burro,
De vez em quando solta o seu bocejo,
Sem ter p'ra ceia nem pão, nem conduto.
(António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo...")




terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Máscara de Carnaval



"Como te quero e admiro Máscara de Carnaval...
Máscara querida, porque não és fingida...
Tu não mentes, dizes o que sentes, és o que és...
Fica conosco o ano inteiro ; ensina o homem a ser verdadeiro;
Tapa-lhe a cara de Máscara disfarçada,
Que faz do mundo actual,
Um terrível e constante Carnaval."
(Maria Alice Fonseca)






















O que é Carnaval?


Carnaval é uma festa popular realiza anualmente nos três dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas.

Os carnavais mais destacados são os do Brasil, Roma, Veneza, Florença e Nova Orleans.
O carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVII, com o nome de Entrudo.
No Brasil, destaca-se o carnaval do Rio de Janeiro, bailes de salão e os desfiles das escolas de samba.
Em Salvador na Bahia, predmina o carnaval de rua, ao som de trios elétricos e blocos. Outro local de destaque é Olinda e Recife, com seus blocos de frevo e maracatu.





Os rolos de serpentinas

Tem cores de encantar,

Neste tempo de magia

Basta o pincel e pintar.


Pintar aquilo que sou

Aquilo que queria ser,

Cada um pinta a seu gosto

Há muitas cores para escolher.

Todos gostamos de ser

Diferentes no carnaval

Fadas, Bombeiro ou "cowboy"

Imaginar não faz mal.


É tempo de fantasia

É tempo de carnava

É tempo de alegria

Não há cores para pintar?

Todas servem afinal.


(Autor Desconhecido)





É Carnaval


Um dia saí a rua

Algo estranho acontecia

Vi um sapo, uma princesa

e um urso que fugia.

Continuei o passeio

E não queria acreditar

Um Peter Pan a correr

Para um pirata apanhar.

Eram índios e bruxinhas,

Palhaços e joaninhas,

Fadas com suas varinhas

Que punham todos a rir.

E eu enrei na brincadeira

Percebi que nesse dia

Poderia ser quem queria

É que era Carnaval...

(Autor Desconhecido)



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Cartas de Amor Wolfang Amadeus Mozart (1756 - 1791)

Carta (I)



Para Constanze, enviada de Dresden, 16 de Abril de 1789
Querida mulherzinha, tenho vários pedidos a fazer. Peço-te que
1 - não estejas triste,
2 - olhes pela saúde e tenhas cuidado com as aragens primaveris,
3 - não saias sozinha - de preferência não saias de todo,
4 - tenhas a certeza absoluta do meu amor. Até agora nunca te escrevi uma única carta sem ter , 6 de Junho de 1791de mim o teu querido retrato,
5 - peço-te para que a tua conduta seja cautelosa, não só para a tua honra e a minha, maspelas aparências. Não te zangues por te pedir isto. Devias amar-me ainda mais por dar valor `tua honra,
6 - e, por último, peço-te que me envies mais pormenores nas tuas cartas. Gostaria muito de saber se o nosso cunhado Hofer nos visitou no dia da mknha partida? Se os Langes aparecem de vez em quando? Se o retrato está adiantado? Que coisas tens feito? Tenho uma curiosidade natural por todas estas coisas.
W. A. Mozart
Carta (II)
Recebi agora mesmo a tua carta e fiquei encantado por saber que estás de boa saúde e bem-disposta. Madame Leutberg lavou-me a capa e o laço, mas gostava que as visses! Deus do céu! Não me canso de lhe dizer Deixe-me mostrar-lhe como é que a minha mulher faz! - mas é escusado. Fico muito contente por te saber com bom apetite -mas quem se empanturra, caga muito - não, anda muito, quero eu dizer. Mas não gostava que desses longos passeios sem mim. Peço-te que sigas os meus conselhos, pois vêm do meu coração. Adieu - meu amor - meu único amor. Apanhaste-os no ar, esses 2999 1/2 beijinhos meus que vão voando, à espera que alguém os trinque. Queria sussurrar uma coisa ao teu ouvido - e tu no meu - e agora abrimos e fechamos as nossas bocas - outra vez - e outra e outra vez - e por fim diremos: Plumpi e Stumpi - Bem, podes pensar no que te agradar - por isso é que é tão cómodo. Adieu. Um milhar de beijos ternos. Sempre teu.
Mozart

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Continuação do conto "Os meus pecados" de José Luís Peixoto


As meninas e os rapazes que ficavam nas filas da frente sabiam sempre o que haviam de dizer em todos os momentos da missa. Eu assustava-me quando toda a gente começava a falar e murmurava pedaços de palavras como se estivesse a dizer alguma coisa. Levantava-me quando via toda a gente a levatar-se. Ficava de pé e doía-me as pernas. Ajoelhava-me quando via toda a gente a ajoelhar-se. Quando toda a gente começava a cantar, eu tentava apanhar o ritmo e fazia na, na, nã. Chegava sempre atrasado. Aos domingos, a minha mãe aquecia duas panelas de água no lume da cozinha do quintal. Acordava-me no momento em que, por toda a vila, já se ouviam os sinos a tocar para a missa. A minha mãe dizia-me acorda que os sinos já estão a tocar. Eu ouvia os sinos e levana-me num salto. Chegava em cuecas à cozinha do quintal e a minha mãe já tinha a água dentro de um alguidar. Eu punha os pés lá dentro e ficava de pé enquanto a minha mãe me dava banho. Fazia o caminho de casa até à igreja com a comichão das roupas novas no corpo. Entrava devagar, sentava-me em silêncio e tentava garantir que, no fim da missa, a irmã Lúcia fazia a chamada. Nós dizíamos presente. Depois, perguntava-nos foste à missa no domingo? Nós respondíamos que sim. Quando ela desconfiava, dizia não te vi lá. Nós respondíamos fiquei nos bancos de trás. A irmã Lúcia desconfiava. Umas vezes acreditava, outras não. E repetia sempre que quem tivesse mais de cinco faltas à catequese ou à missa não iria à excursão a Fátima que iríamos fazer na Páscoa.

Entre os rapazes que ficavam comigo nos bancos de trás, havia alguns que tinham de ajudar os pais ao domingo. Iam com os pais para as hortas, ou carregavam baldes de areia, de água ou de cimento. Muitas vezes, esses rapazes pediam-me para dizer à irmã Lúcia que os tinha visto na missa. Quando toda a gente saía, depois de o senhor prior dizer ide em paz e que o senhor vos acompanhe, depois de as raparigas do coro se cansarem de cantar e depois de a irmã que tocava órgão dar as duas notas finais, a irmã Lúcia ficava rodeada pelas meninas da minha idade e pelos rapazes que se sentavam na fila da frente. Eu furava entre eles, aproximava-me como um intruso e dizia que os rapazes tal e tal tnham saído mais cedo, mas que, antes, tinham mandado cumprimentos.

Naquele sábado, enquanto esperava, eu pensava em muitas coisas. No dia seguinte, seria o dia da minha primeira comunhão. Sentado num dos bancos de madeira da igreja, olhava para o altar. Olhava para o caminhode Jesus para o Calvário, esculpido em quadros ao longo das paredes. Olhava para o olhar piedoso da Nossa Senhora, para as suas mãos estendidas, os seus dedos finos. Olhava para o peito de Jesus crucificado, marcado por chagas, por sangue, com as costelas a conhecerem-se todas, com o coração à mostra. Tentava adivinhar a história dos santos pelas suas expressões. Nenhum santo sorria. Na igreja, o fresco das sombras, do mármore, misturava-se com o cheiro das velas que ardiam. Cada ruído, um banco que estalava, um suspiro pequeno, era mil vezes aumentado pelo eco. Um rapaz saiu da sacristia. A irmã Lúcia levantou-se, olhou para mim, disse o meu nome. O meu nome ressoou no eco. Disse agora, és tu. Levantei-me devagar. Aproximei-me do corredor. Baixei o joelho, fingi que me benzia. Caminhei na direcção da sacristia. Ouvia os meus passos, lembrava-me das explicações da irmã Lúcia na catequese. Tinha oito anos, andava na terceira classe e não sabia ao certo quais eram os meus pecados.


José Luís Peixoto



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Continuação do conto "Os meus pecados" de José Luís Peixoto

A irmã Lúcia explicou-nos tudo. As confissões seriam feitas na sacristia porque, embora existisse um confessionário, não era usado. Eu tinha uma roupa que a minha mãe me tinha escolhido e esperava. Como durante as missas, ohava para tudo o que acontecia: alguém que tossia, alguém que coçava o nariz, alguém que espirrava. Eu e os outros rapazes tentávamos comunicar. Fazíamos gestos, sussurrávamos palavras furtivas. A irmã Lúcia, quando nos apanhava, abria muito os olhos e, subitamente, fazia cara de má. Eu e todos distinguíamos sons no silêncio. Ouvíamos sons sibilados que chegavam do confessionário. Tentávamos ouvir os pensamentos uns dos outros. Quando alguma menina saía da sacristia, vinha ainda com as mãos juntas, lançava um olhar sério para o chão e, um pouco afastada das outras, ajoelhava-se a rezar na primeira fila. Apesar de ser óbvio para todos que as meninas tinham muito menos pecados do que os rapazes, tentávamos avaliar a gravidade dos seus pecados pelo tempo que demoravam a rezar ave-marias e pais-nossos. As meninas rezavam de olhos fechados.
Entre os rapazes, havia também aqueles que esperavam pela hora da catequese ao lado das meninas. Não brincavam com os outros rapazes, não andavam à porrada. Tinham o livro da catequese forrado com papel de embrulhos de Natal, tinham os cadernos limpos e sem uma dobra, tinham carteiras cheias de lápis afiados. Durante a missa, esses rapazes ficavam sentados na primeira fila. Chegavam antes de a missa começar. Alguns desses rapazes haveriam de ser convidados para ficar ao lado do senhor prior durante a missa. A irmã Lúcia não gostava da palavra sacristão, chamava-lhes ajudantes do senhor prior durante a eucaristia. Alguns anos mais tarde, a irmã haveria de falar com eles antes da catequese, dar-lhes-ia detalhes sobre a opa, sobre as horas. Eles haveriam de responder muito bem, irmã; está certo, irmã. Mais tarde, alguns desses rapazes aprenderiam a tocar o sino e, a qualquer hora, podíamos estar a jogar à bola ou podíamos estar na escola, chegaria alguém para chamá-los, dizendo vai lá tocar o sino que orreu a avó do Fulano, a mãe de Beltrano, a mulher do Cicrano. Durante a missa, eu ficava nos bancos de trás. Eu e os rapazes que estavam ao meu lado, trocávamos caras. Às vezes, trocávamos caretas. Quando eu sentia vontade de rir durante o silêncio, ficava a olhar para a imagem de Jesus crucificado. Dentro de mim, a vontade de rir lutava com as palavras da irmã Lúcia, Jesus Cristo sofreu e morreu por nós.

(continua amanhã)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Contos...


Vou começar hoje a postar um conto de José Luís Peixoto chamado "Os meus pecados", todos os dias vou colocar um paragráfo ou dois deste conto.
Os meus pecados
Foi num sábado. Eram sete e meia da tarde. Tinha acabado a missa de sábado. Quando o senhor prior disse ide em paz e que o Senhor vos acompanhe, eu e todos os rapazes da minha idade ficámos. Estávamos sentados nos bancos da igreja. Eu tinha oito anos. andava na terceira classe. A irmã Lúcia esperava connosco. Às vezes, levantava-se. Os seus passos ecoavam no mármore. Eu e os outros rapazes olhávamos para ela, pois não havia mais nada para onde olhar. A irmã Lúcia controlava as entradas e saídas da sacristia. Primeiro iam as meninas, uma a uma. As meninas estavam sentadas num lado da igreja. Os rapazes estavam sentados no outro lado. Entre nós hava um corredor. Havia muit tempo que a irmã Lúcia nos tinha ensinado que, quando atravessássemos esse corredor devíamos baixar levemente o joelho e pelo menos fingir que nos benzíamos.
No meu ano havia uma desproporção clara entre rapazes e raparigas. Em toda a vila, havia dezasseis rapazes da minha idade e apenas quatro raparigas. Antes da catequese, as meninas ficavam encostadas à porta do salão paroquial à espera da irmã Lúcia, enquanto os raazes andavam a correr de um lado para o outro, às vezes à porrada, e quando a irmã entrava no adro, sentíamos os passos dos seus pequenos sapatos rasos de borracha e ficávamos parados, a transpirar, com as camisas fora das calças. A irmã Lúcia contava-nos histórias de Jesus e dos apóstolos. Os dias que gostávamos mais eram os dias em que víamos slides. A irmã Lúcia dizia a semana vamos ver slides. Depois, na semana seguinte, ou dizia a máquina dos slides está avariada, ou ia buscá-la e entrava carregando-a e carregando a nossa idéia de que a máquina era muito sensível e importante.
(continuação deste conto amanhã)



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Heartbreak Warfare (tradução) - John Mayer


Guerra de Sofrimento
(Heartbreak Warfare)

Raios caindo
No fundo, uma chance de me manter
acordado a noite
Sonhos em meios
De fazer você entender minha dor

Nuvens de enxofre no ar
Bombas caindo em todo lugar
É uma guerra de sofrimento
Uma vez que você queira começar
Ninguém realmente ganha
Em uma guerra de sofrimento

Se você quer mais amor,
Porque não me diz então?
Se você quer mais amor,
Porque não me diz então?

Deixe escapar o nome dele
Enfie e gire a faca novamente
Veja meu rosto
Enquanto eu finjo não sentir nenhuma dor

Nuvens de enxofre no ar
Bombas caindo em todo lugar
É uma guerra de sofrimento
Uma vez que você queira começar
Ninguém realmente ganha
Em uma guerra de sofrimento

Se você quer mais amor,
Porque não me diz então?
Se você quier mais amor,
Porque não me diz então?

Então apenas diga...

Como pode o único meio de você ver o quão bem
você me faz
E ver o quão mal eu posso ficar
Só Deus sabe o quanto eu te amaria se você me deixasse
Mas eu não posso me entregar por inteiro

É uma dor, um sofrimento

Eu não ligo se a gente não dormir nada esta noite
Vamos apenas resolver isso tudo agora
Eu juro por Deus que vamos fazer isso certo
Se você abaixar suas armas
Vinho tinto e no final
Você está falando besteiras de novo
É uma guerra de sofrimento
Bom saber que é apenas um jogo
Desapontamento tem um nome
É guerra de sofrimento

É uma guerra de sofrimento
É uma guerra de sofrimento.

Heartbreak Warfare - John Mayer




Lightning strikes
Inside, a chance to keep me upat night
Dreams of ways
To make you understand my pain

Clouds of sulfur in the air
Bombs are falling everywhere
It's heartbreak warfare
Once you want in to begin,
No one really ever wins
In heartbreak warfare

If you want more love,
Why don't you say so?
If you want more love,
Why don't you say so?

Drop his name
Push it in and twist the knife again
Watch my face
As I pretend to feel my pain

Clouds of sulfur in the air
Bombs are falling everywhere
It's heartbreak warfare
Once you want in to begin,
No one really ever wins
In heartbreak warfare
If want more love,
Why don't you say so?
If want more love,
Why don't you say so?

Just say so...

How come the only way to know how highyou get me
is to see how far I fall
God only knows how much I'd love you if you let me
but I can't break free at all.

It's heartbreak...

I don't care if wee don't sleep at all tonight
Let's just fix this whole thing now
I swear to God we're gonna get it right
If you put your weapons down
Red wine and in the end
You're talking shit again, it's heartbreak warfare
Good to know it's all a game
Disappointment has a name, it's heartbreak warfare.



John Mayer


Rock In Rio Lisboa - 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Reflexão


Hoje organizei meus sonhos em sequência e prioridades...


Hoje organizei meus sonhos em sequência e prioridades

Descartei amores duvidosos, amores feitos de promessas

Camuflados sob o manto do amanhã que nunca acontece

Por medo, covardia, comodismo, insegurança ou... sei lá.


Não quero mais enigmas que devoram minhas expectativas

Nem a face entugada da tristeza refletida no meu espelho.

Quero recriar a canção da minha vida em notas de alegria

E resgatar o projeto original da menina que era feliz e sabia.


Hoje eu disse adeus às promessas construídas em séries

E abandonei as utopias feitas em cerâmica que trincaram.

Não mais emprestarei minha alma a moldes disformes

Nem usarei as lágrimas para umedecer o barro sem arte.


Não quero o martítio de um paraíso do outro lado do muro

Nem o mapa para que eu siga pistas de potencial vitória

Quero a felicidade beijando minha boca com sofreguidão

E o amor presente fazendo bagunça no meu coração.


(Texto "Decisão", de Lady Foppa)